Concretismo e Romantismo - Parte 1

Texto de Décio Pignatari ilustrando o Concretismo

O Concretismo é baseado na transgressão e na união entra a forma e o conteúdo na obra. Há também outras características marcantes desse período como uma ênfase na racionalidade, no raciocínio e na ciência, o uso de “efeitos gráficos”, aproximando a poesia da linguagem do design, e o envolvimento com temas sociais a partir da década de 1960. Entre os maiores concretistas, estão Pedro Xisto, Décio Pignatari, Chacal e Ferreira Gullar.
O Infinito, Pedro Xisto (1901-1987)

Olhando de maneira superficial, o Concretismo é o “retrato” do Romantismo no aspecto da inovação/transgressão - só que em outra época. Um dos aspectos em comum é a “racionalidade misturada com a imaginação”.
No Romantismo, os artistas passavam para a obra um determinado momento e fazia, com o uso de "exageros", que o “espectador” refletisse e tirasse suas próprias conclusões. Essa é a mesma concepção do Concretismo, porém nessa época já havia o uso de mecanismos tecnológicos, como os protótipos de computadores e efeitos gráficos.

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