Introdução

O Romantismo foi um movimento político, econômico e social da burguesia permanente ao longo do tempo, apresentando algumas harmonias com o que vivemos hoje. Esse estilo de época tem como uma de suas principais características a transgressão e a liberdade de expressão e criação presente em pinturas, textos, músicas, dentre outros.
O individualismo principalmente presente no estilo romântico foi contraria a mentalidade do estilo precedente que alterou a ideia de coletividade e inseriu noções de sentimentalismo nas expressões artísticas do período.
Durante o período romântico, grandes nomes como Victor Hugo, considerado por vários críticos como o primeiro autor que expôs as dores de seu tempo e as traduz em gritos de liberdade. Hugo inaugurou esse modelo de “inspiração”. No Brasil, José de Alencar representou o modelo de vida das mulheres (e seus sofrimentos), introduzindo assim uma nova mentalidade.
Na luta contra a racionalidade, o artista romântico valoriza a imaginação, a fantasia etc. Ele parte pra idealização criando um universo original, independente, no qual ele expõe suas aspirações de liberdade. O artista se ‘recusa’ a usar um conjunto de regras pré-estabelecido e opta pela originalidade. A emoção supera a razão na determinação das ações das personagens românticas. O amor, o ódio, a amizade o respeito e a honra são valores sempre presentes. A natureza serve de inspiração para o poeta que possui total liberdade para criar um cenário todo especial.
Há tempos não muito distantes (década de 1980), artistas como Cazuza, Tim Maia, Mamonas Assassinas e Raul Seixas tiveram, de certa forma essa mesma “liberdade”. Ela foi dada através de suas músicas que muitas vezes foram consideradas “politicamente incorretas”.

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